Doce menina

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Pela manhã tomo o café caprichado e estendo o prazer matinal, com mais um gole do meu preto básico, puro e forte. Enquanto o liquido desce quente pela garganta, procuro o controle remoto e anuncio para alguém, aos berros, só para ter certeza de ser ouvida. 

- Menina de 12 anos mata pai, mãe, avô, tia e suicida-se.

Quem conhece a figura que grita, pensa: já está mentindo. 

Desde vez era verdade, uma menina considerado doce, amável, carinhosa, filho de policiais que sabia atirar, dirigir, e obviamente, tinha uma mente perturbada, distúrbio de personalidade que se aflora na mocidade. Psicólogos debatem situação, e eles sempre tem razão, mas quem não quer dar sua opinião a respeito, faz parte e é moda falar nas redes sociais. Para mim, a possibilidade da autora pela tragédia ser a menina, é de 100%. 
Aos dez anos quis matar alguém, já nem lembro quem, mas essa não foi a primeira vez que isso acontecia comigo. 
A verdade choca. 

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